quarta-feira, 30 de março de 2011

Dez anos de Reatech - Associação Nova Projeto

Nosso estande E57

Visite a X Reatech de 14 a 17 de Abril de 2011 no Centro de Exposições Imigrantes - Rodovia dos Imigrantes km, 1,5


Horário: Quinta e Sexta feira das 13:00 às 21:00 hs - Sábado e Domingo das 10:00 às 21:00 hs.


O ingresso é gratuito.


É uma feira voltada para os atuais recursos oferecidos para as pessoas com deficiência. Durante todo o evento estão programadas palestras proferidas por renomados especialistas da área. A Associação Nova Projeto estará participando expondo seus programas. Nosso estande: E 57

Brindes para a Ambev - Associação Nova Projeto


Retirada de rótulos
Lavagem das garrafas
As tampas vão ser reaproveitadas


Os brindes estão sendo feitos com o aproveitamento de Garrafas Pet. Todos participam da execução. Uma linha de produção foi formada com um critério diferenciado . As tarefas são distribuídas de acordo com a possibilidade de cada um. Não cobramos ritmo de trabalho mas responsabilidade. Todos participam com dedicação. É através dessas encomendas que temos a oportunidade de trabalhar com os alunos, habilidades e atitudes, que futuramente os ajudarão a exercer uma atividade profissional. Ainda estamos na etapa inicial desse projeto. Vou registrar cada fase deste trabalho até que fique concluído.


Esse brinde é uma criação da Ong Rítmos do Coração na oficina tratando com arte. É um brinde para uma data comemorativa, que elege na sua criação, a proteção do meio ambiente, a qualidade de vida e a responsabilidade social. O valor do brinde se torna ainda mais significativo porque é produzido nas oficinas da Associação Nova Projeto por jovens com deficiência intelectual.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Um dia para recordar - Associação Nova Projeto

Aniversário da Monica - Não deu para todos sairem na foto. Foi um tal de empura empurra que acabou em gargalhadas. O bolo era de chocolate crocante com sonho de valsa no recheio. Estava delicioso.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Dignóstico de Autismo - Associação Nova Projeto

Outro dia recebi o telefonema de uma mãe aflita que tinha acabado de receber o diagnóstico do filho com dificuldade de acompanhar a classe. Até aquele momento estudava em escola regular com alguns problemas de comportamento, mas aceito na escola. Orientada pela psicóloga a procurar um médico especialista para uma avaliação,recebeu o diagnóstico: seu filho é autista. Desorientada procurou auxilio na própria escola . De imediato foi orientada a retira-lo da escola regular e procurar uma escola especializada. Recebeu uma relação de escolas especiais que inclusive indicava a nossa. Estava nervosa porque as escolas especializadas no atendimento de crianças autistas, estavam com lista de espera. Nesse momento perguntei a idade da criança. Cinco anos me respondeu.

Como atendemos a partir dos 14 anos de idade também não poderíamos ajuda-la.


Recomendei que enquanto não conseguisse vaga em escola especializada, deveria procurar uma escola pequena, com poucos alunos por grupo que aceitasse seu filho. Paralelamente procurar atendimento clínico de apoio para as dificuldades mais especificas da criança. Ficou muito agradecida e até comovida como se a atenção e a orientação fosse algo fora do habitual.

Esta é uma situação que acontece diariamente na nossa escola. Famílias com filhos especiais desorientadas procurando ajuda. Como faz parte do nosso trabalho, a orientação familiar, quem nos procura não sai sem ser ouvida e orientada. A família se sente mais segura por receber ajuda e nós nos sentimos recompensadas por poder ajudar.


O Autismo é uma disfunção neurológica de base orgânica, que afeta a sociabilidade, a linguagem, a capacidade lúdica e a comunicação” (Classificação Internacional de Doenças, publicada pela Organização Mundial de Saúde)

Durante muitos anos acreditou-se que a causa era emocional, resultado de problemas de relacionamento mãe e filho. Esse conceito mudou. Atualmente é tratado como causa orgânica. Crianças com quadro de autismo tratadas cedo, com atendimento clínico nas áreas onde apresenta dificuldades associado à educação especializada, podem chegar à idade adulta com poucas características de autismo. Esse desenvolvimento vai variar de acordo com o grau de comprometimento. Enquadra-se também como manifestação de autismo a Síndrome de Asperger considerada uma forma leve da doença. Pessoas com esse diagnóstico desenvolvem uma personalidade diferenciada. São introvertidas apresentam dificuldade de relacionamento, são perseverativas e emocionalmente instáveis. Essas características vão variar de individuo para individuo.

Raphaela Viggiani Coutinho

Uma forma diferente de aprender - Associação Nova Projeto







As sextas feiras as aulas são desenvolvidas com o recurso de jogos competitivos. Esse dia da semana é esperado por todos os alunos sem exceções. As atividades são fora das salas de aula. Logo cedo as cadeiras e as mesas são arrumadas para as diversas competições da manhã. Todos participam com entusiasmo. São formados vários grupos que competem entre si. Hoje parei o que estava fazendo para assistir tal era o entusiasmo. A competição de hoje foi através de jogos de memória e quebra cabeças. Os grupos foram formados por meninos e meninas. Como houve empate cada grupo indicou seu melhor representante para o desempate. Os meninos ganharam.

É um recurso que as nossas professoras utilizam muito, porque oferece excelentes resultados. Estimulam a competição e através dela exercita-se o tempo de atenção, conceitos básicos e o trabalho em grupo entre outras coisas. O mais incrível é que mesmo existindo torcida entre os grupos participantes, não existe brigas. Os vencedores são aplaudidos por todos.
É muito bom de se ver.

Raphaela Viggiani Coutinho

sábado, 19 de março de 2011

Esse é meu mundo... Associação Nova Projeto

Costumo dizer que o lugar onde eu trabalho é especial. Eu me sinto privilegiada por essa oportunidade que a vida me oferece todos os dias.

O convívio com jovens com deficiência é uma constante lição de vida. Quem desenvolve trabalho semelhante certamente convive com essa experiência.

Diariamente enfrentamos muitos problemas, mas as recompensas são tão valiosas que nos fazem seguir em frente com uma energia sistematicamente recarregada. O afeto que oferecem é espontâneo desinteressado e nada pedem em troca. O mínimo que se faz é muito valorizado.
Cedo, quando chego para trabalhar, sou recebida por todos com muita alegria como se a minha presença fosse fundamental. Quando atravesso a porta de entrada o clima me envolve. Só vou lembrar dos meus “problemas pessoais” quando termino o meu dia.

Hoje recebi a visita de um jovem que fez o curso de capacitação profissional conosco em 2007. Reside em Osasco e quando fez a capacitação profissional, durante todo o período do curso a mãe teve que trazê-lo.
Não conseguia vir sozinho. A mãe uma senhorinha inesquecível ficava esperando para voltar com ele. Trazia sempre um trabalhinho manual para fazer. Era inverno e fazia cachecóis lindos. Fez um para mim.
Foram três meses de convívio e no final do curso senti falta daquela presença simples e cheia de sabedoria. Dizia que trazia seu filho contra a vontade do marido. O pai não acreditava que um dia ele poderia trabalhar.
Mas a crença da mãe valeu todo o sacrifício. Está trabalhando em um restaurante industrial em Osasco desde que terminou o curso. O pai faleceu e agora o rapaz ajuda a mãe nas despesas da casa.
Acompanhei-o por algum tempo enquanto estava se adaptando ao emprego, fui visitá-lo no trabalho, mas como estava bem não tive mais noticias.


Hoje ele veio sozinho nos visitar. Não precisou da companhia da mãe. Quando chegou, não o reconheci de imediato, a fisionomia não me pareceu estranha e logo lembrei. Não aparenta ser mais aquele jovem que esteve conosco há anos atrás, sempre acompanhado da mãe, magrinho e tímido. Bem vestido, forte, seguro, ainda se expressa com dificuldade e demonstra as limitações que possui. Mudou para melhor.
Sempre fico feliz quando os recebo e exagero nas perguntas. Quis saber como está no serviço, se tem amigos, namorada, se voltou a estudar, noticias da mãe e muito mais.
Em determinado momento interrompeu a conversa e estendeu uma folha de caderno, dobrada com muito cuidado e disse: é para você. Pensei ser algum recado da mãe. Qual não foi minha surpresa ao abrir a folha e ver desenhado com cuidado um sol e em cima escrito o meu nome. Disse: é um presente para você.


Raphaela Viggiani Coutinho
São Paulo 20 de março de 2011


sexta-feira, 18 de março de 2011

Programa de capacitação profissional para pessoas com deficiência intelectual - Associação Nova Projeto

Aula prática de serviços internos de escritório Este é o 23° grupo de alunos dos cursos em Práticas Administrativas e Práticas do Varejo. O programa começou em 2003 e capacitou para o trabalho até esta data 298 jovens com deficiência intelectual. As aulas oferecem conteúdo teórico e prático. Neste dia os alunos estão tabalhando com organização de correspondencia e sistema de arquivo. A atividade é desenvolvida em grupo. Os que possuem maior facilidade auxiliam os colegas que precisam de apoio. A professora observa sem interferir e no final da atividade avalia com o grupo os acertos e as dificuldades que tiveram para realizar as tarefas. informações: tel 55058929 SP

quarta-feira, 16 de março de 2011

Gente como a gente - Associação Nova Projeto

No dia 21 de março de 2011 comemoraremos o Dia Internacional da Pessoa com Síndrome de Down. Durante muitos anos pessoas com essa síndrome foram discriminadas pela sociedade. Eram chamadas de mongolóides de forma depreciativa, por possuírem como uma das características pessoais, os olhos amendoados.
O prognostico de desenvolvimento era desconhecido.
Hoje aos poucos vão ganhando espaços nas escolas, nas atividades culturais, no trabalho e na sociedade. São capazes de fazer escolhas e de escrever suas próprias historias. O preconceito ainda existe, mas com certeza bem menor do que foi há alguns anos.

Tenho refletido sobre o movimento de inclusão da pessoa com deficiência em todos os setores da sociedade.
Defendo e acredito que a sociedade deve ser inclusiva, e que todas as pessoas são iguais, em direitos e deveres.
Acredito também que inclusão da pessoa com deficiência no meio social, já deveria ter acontecido há muito tempo. Contudo, fico apreensiva, na forma impulsiva como em alguns segmentos está sendo tratada.
Penso que deve ser planejada e realizada de maneira cuidadosa e responsável. Abrindo espaços e adequando os ambientes, equipamentos e a comunidade para essa realidade.
Ainda encontramos indivíduos que se afastam e discriminam aqueles que não se enquadram ao padrão de realização da maioria das pessoas.
É o desconhecimento, e a falta reflexão sobre as diferenças individuais. Em uma analise mais profunda poderemos observar que não existem dois indivíduos iguais.
No entanto essa falta de reflexão de forma geral faz com que um movimento contrário a inclusão, atrase ainda mais esse processo.
Por outro lado existem os que estão no outro extremo. Defendem a inclusão das pessoas com deficiência de forma impetuosa e atropelada.
Se por um lado é positiva porque movimenta os diversos setores da sociedade nessa conquista, por outro, corre o risco do exagero, com decisões sem os devidos cuidados.
Tenho também ouvido dizer que quem é contra é porque quer manter velhas estruturas. Isso não é real. O que se defende é que todo esse movimento deve ser feito com cuidado e responsabilidade.
A pessoa com deficiência seja lá qual for a deficiência sempre vai precisar de apoio maior ou menor e por essa razão foram estabelecidos benefícios para auxiliá-las. Os deficientes físicos precisam de acessibilidade para poder ter acesso a escola, ao trabalho, ao atendimento médico e ao lazer. O deficiente visual necessita de apoios concretos em todos os ambientes que freqüenta. Os auditivos também, linguagem de libras, apoios na locomoção, independência no transporte. Os deficientes intelectuais dependendo do grau de deficiência vão precisar de menos ou mais apoio e principalmente estarem cercados de pessoas conscientes que aceitem seus limites e diferenças individuais.
Em fim as pessoas com deficiência dependem da estrutura de acolhimento para que possam exercer seu papel social. Para isso devem ter direito a uma série de benefícios que as auxiliem a ter uma vida digna semelhante a nossa, que nos consideramos pessoas sem deficiência.
(Parte do texto foi publicado em 12/03/2009)

Raphaela Viggiani Coutinho

sexta-feira, 4 de março de 2011

Grito de carnaval na Associação Nova Projeto - 2011














O grito de carnaval teve a participação de todos os alunos da escola. As meninas formaram o bloco da "mamãe eu quero mamar " passaram a semana fazendo os adornos e no dia se divertiram cantando a música. O bloco dos meninos tinha de tudo. Cada um criou sua propria fantasia. Dançaram a tarde toda ao som de músicas de carnaval antigas e atuais. A festa foi regada com muitos refrigerantes e salgadinhos.
Carnaval 2011 - Associação Nova Projeto